domingo, 18 de março de 2007

COMBOIOS


O Observer, a propósito da nova estação ferroviária de St Pancras (Londres), escreve que se está a caminho da Idade do Comboio, Versão 2.0. Ou da face pública da nova idade do comboio.

Eu, que gosto de comboios, rejubilo!


De acordo com o que escreve Stephen Bayley, no jornal de hoje, a nova estação iguala ou excede as categorizadas Grand Central, de Nova Iorque, e Gare de Lyon, em Paris. Novembro é o mês de conclusão das obras, com os comboios de alta velocidade a chegarem em 2009. A cidade olímpica será servida, por exemplo.

As palavras usadas no artigo são superlativas: a estação não é burocracia, é o resultado tumultuoso [no sentido de imaginativo] do projecto europeu mais ambicioso de engenharia civil, onde se combina o melhor do antigo com o melhor do novo. Além disso, uma estação ferroviária é, sempre, um produto da psicologia contemporânea.

O jornalista vai mais longe, ao escrever que o sudeste inglês é uma das zonas mais prósperas do planeta, por onde passaram romanos, saxões, normandos e as rainhas Isabel (a primeira) e Vitória.

Em Portugal, arrastamo-nos, meses e anos, a falar do aeroporto da Ota (ou de Alcochete, ou de...) e da linha de alta velocidade. Decisões é que tardam. Depois, ficamos admirados do atraso face à Europa. Atrasados é o que somos!

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