quarta-feira, 20 de setembro de 2006

INDÚSTRIA DE CONTEÚDOS EM PORTUGAL

Trata-se de um documento do Instituto para a Qualidade na Formação, com data de Junho último, e com coordenação técnica de Pedro Correia dos Santos e Sandra Lameira, seguindo a esteira de outros estudos sectoriais.

Ainda não tive tempo de ler convenientemente o trabalho. Mas posso adiantar as linhas gerais do que me foi permitido ver. Se o modelo inicial pressupõe três grandes sectores abordados - telecomunicações, sistemas de informação e indústrias de conteúdo -, apenas o último é analisado, no texto apresentado como cluster das indústrias de conteúdo, que explicita "melhor as características identificadoras de sistemas produtivos originalmente (ou convencionalmente) diferenciados, a que se associam áreas profissionais próprias".

Dentro do sector das indústrias de conteúdos, encontram-se a imprensa, rádio, multimedia convencional (televisão, cinema e audiovisual) e multimedia interactivo (pp. 12-13). Mas, mais à frente, a indústria do livro também é analisada. A partir da caracterização das estratégias empresariais, o documento mostra a evolução dos empregos, das qualificações e das competências, bem como faz o diagnóstico das necessidades de formação e pistas para a reorientação da formação profissional. No caso da formação, o estudo dedica particular atenção à formação inicial (universitário, profissional e tecnológico) e contínua.

A radiografia do sector em termos de formação deve ser bem lida, coisa que não tive tempo de fazer. Mas retiro as seguintes ideias: grande peso dos cursos de ciências da comunicação, crescimento previsto nas áreas de linguística, línguas, tradução e interpretação, audiovisual, multimedia e interactividade e design, design de comunicação e comunicação gráfica (p. 128).

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