quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

CARTOGRAFIA CULTURAL DE CASCAIS

  • Foi hoje apresentado o livro Cartografia cultural do concelho de Cascais, do Observatório de Actividades Culturais (OAC), em encomenda desta autarquia. Além do referido volume, há mais seis estudos, cada um centrado em domínio específico: um determinado tipo de equipamentos (Os museus municipais de Cascais: políticas culturais locais e património móvel; As bibliotecas municipais de Cascais), um só equipamento (O Centro Cultural de Cascais: estudo de um equipamento municipal), um evento (O Festival Estoril Jazz: construção de uma imagem de marca), um movimento (Associativismo cultural em Cascais) e um projecto autárquico (Cascais e a "Memória dos Exílios").

oac3.jpgTerritório com práticas culturais específicas (Ana Clara Justino, vereadora da Cultura de Cascais), economia da cultura (Jorge Manuel Martins, presidente do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas), públicos e políticas culturais estruturantes (Clara Camacho, vice-presidente do Instituto Português), a importância do Estoril como rota dos exilados da Segunda Grande Guerra (António Mega Ferreira, presidente do Centro Cultural de Belém), as dimensões analíticas do acesso à cultura (Maria de Lourdes Lima dos Santos, presidente do Observatório de Actividades Culturais), rotas culturais, de negócios e de desporto (António Capucho, presidente da Câmara de Cascais) e o peso das actividades culturais no PIB (Mário Vieira de Carvalho, secretário de Estado da Cultura) foram alguns dos assuntos tratados pelos membros da mesa de apresentação das obras do OAC.

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Das conclusões contidas em Cartografia cultural do concelho de Cascais, retiro algumas ideias: 1) acesso à cultura tomado como democratização da cultura, 2) acesso à cultura enquanto política de preços gratuita ou paga, 3) alargamento dos dias de abertura dos equipamentos como outra forma de acesso à cultura, 4) formação e alargamento de públicos de cultura, 5) promoção de iniciativas que chamem segmentos de população com pouca participação, 6) apoio às infra-estruturas do associativismo, 7) importância da acção no envolvimento de personalidades residentes no concelho que tenham notoriedade nacional e internacional nos domínios da cultura e da ciência, 8) alargamento da oferta ou diversificação cultural, 9) descentralização de equipamentos e eventos (pp. 331-336).

  • A Câmara Municipal de Cascais, segundo o seu presidente, irá investir no quadriénio 50 milhões de euros para recuperar património arquitectónico e fortalecer redes de cultura. Entre as iniciativas enumeradas, destaque para instalações do teatro municipal de Cascais, orquestra de câmara Cascais/Oeiras, museu Paula Rego (a pintora doará significativas obras suas para o espaço a criar) e comemoração dos 100 anos de nascimento do compositor Fernando Lopes Graça.

1 comentário:

Anónimo disse...

Onde pode ser adquirido este livro do Associativismo Cultural em Cascais?