sábado, 22 de outubro de 2005

4º CONGRESSO DA SOPCOM (V)

Um dos projectos de investigação na área dos media melhor estruturados, quanto a mim, é o Mediascópio, da Universidade do Minho (declaração de interesse: participei em recente estudo, ainda não publicado). Por isso, acompanhei com muito interesse a apresentação feita por Manuel Pinto (texto dele e de Helena Sousa).

sopcom9.JPGComo pontos de partida, o projecto busca os processos de convergência (suportes, conteúdos e regulação), interdependências (económicas, políticas, sociais), aceleração das mudanças e dificuldades de incorporar memórias e ler a realidade. Os media, a memória e o jornalismo como enunciador e produtor de metadiscurso conduziram à necessidade de reunir e sistematizar informação e analisar criticamente, isto para verificar tendências e que constituem objectivos do projecto.

Como linhas de actividade, o grupo sediado em Braga já tem uma base de dados com sete mil referências documentais, trabalho feito diariamente, uma cronologia (1995-1999) [apresentada em 2000 numa belíssima sessão no Clube dos Jornalistas, onde eu levara uns apontamentos para ler, mas não o cheguei a fazer, penitenciando-me sempre por tal, dada a qualidade do trabalho de Manuel Pinto e dos seus colegas], outra cronologia mais recente (2000-2004), em fase de edição, e uma análise quinquenal, praticamente concluída para edição, estudos de caso (serviço público de televisão, já publicado) e exemplos de derrapagem da ética do jornalismo (em fase de edição).

As áreas privilegiadas de produção científica são: jornalismo (auto-regulação, qualidade, ciberjornalismo, transformações na profissão), políticas de comunicação nacional e comunitária) e publicidade (linguagens, instituições, negócios).

1 comentário:

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